MIAMI É A CIDADE MAIS CARA E SÃO PAULO, A MAIS BARATA, PARA UMA VIAGEM DE 7 DIAS, DIZ PESQUISA

   Miami hoje é a cidade mais cara para os brasileiros em uma viagem a dois: uma semana, com hospedagem em hotel três estrelas, passagens aéreas e uma refeição por dia, custa R$ 10.646,00. Já a capital paulista é o destino nacional mais barato (e mais procurado). O mesmo período para duas pessoas sai por R$ 2.487,00.


  O levantamento foi feito pelo Skyscanner, ferramenta global de busca de viagens, com base nos destinos mais procurados pelos brasileiros em 2015. O fator que mais encarece o roteiro é a hospedagem, seguido da passagem aérea.


  Segundo o estudo, a cidade da Flórida – quem diria! – desbanca Paris, que historicamente sempre teve um custo maior, e até mesmo Nova York, hoje considerada a segunda mais cara para uma permanência de 7 noites.

                                                                                                         Foto Visit Lisboa/Divulgação


  Houve uma mudança de rota na Europa: Lisboa, apesar do euro e de passagens aéreas mais caras, está entre os lugares internacionais mais baratos buscados pelos brasileiros. Uma semana ali sai por R$ 6.319,48.

 Isso porque a capital portuguesa tem um custo de vida relativamente baixo, o que torna hoje o destino um dos mais atrativos. Além disso, a facilidade do idioma, a boa culinária e os voos diretos do Brasil incrementam as buscas.


OUTRAS ALTERNATIVAS

Skyline da capital argentina                                                                             Foto Divulgação



  Quem quiser viajar para fora do país gastando menos, pode optar por Buenos Aires. Uma semana na capital argentina (sempre para duas pessoas, em hotel 3 estrelas) fica em R$ 4.531,00. Já Santiago, no Chile, custa um pouco mais: R$ 5.096,38.

O Pelourinho, no centro de Salvador                                                          Foto Divulgação



  No Brasil, Salvador ocupa o 2º lugar no ranking das cidades mais em conta. Uma semana na capital baiana custa, segundo a pesquisa,
R$ 2.704,67. Entre as mais caras, estão o Rio de Janeiro, por R$ 3.208,33, e Recife, R$ 3.358,67.


  Com o dólar nas alturas, o jeito é redescobrir o Brasil!  





  
  




NOVO GALAXY A TEM SELFIE PANORÂMICA E COR ROSÊ

  Com
um evento no Jardim Europa, em São Paulo, a Samsung lançou
nesta quinta-feira (28) os smartphones Galaxy A7 e A5. Eles integram a linha
sofisticada da marca, com design fino (7,25mm), em metal e vidro, mais leveza e
maior tempo de uso.
 Os
novos modelos vêm com um toque mais fashion. Pela primeira vez, a Samsung traz os
aparelhos na cor rosê, além dos tons dourado e preto, já consagrados. A tela do
Galaxy A7 é de 5.5 polegadas e a do A5, 5.2.

 A tecnologia de ponta oferece o gerenciamento
inteligente, que permite controlar de forma rápida o nível da bateria, a
capacidade de armazenamento, o uso da memória RAM e a segurança.

TODOS NA SELFIE
 No
quesito fotos, elas estarão ainda mais nítidas (mesmo em ambientes de pouca
luz) e brilhantes, porque as câmeras frontal de 5MP e traseira de 13MP oferecem
maior abertura de lentes.

 Outra novidade é que as selfies poderão ser
feitas com imagens panorâmicas para enquadrar todos os amigos paisagem. Há
ainda o recurso de embelezar o rosto (de forma automática), para tirar imperfeições.
Vão custar em média R$ 2.499,00 (A7) e R$ 2.199,00 (A5)

 Será que as mulheres vão resistir?

MAIS DE 1,5 BILHÕES DE PESSOAS USAM O FACEBOOK, DIZ CEO

O Facebook tem hoje mais de 1,5 bilhões de pessoas conectadas a cada mês. Mais de 1 bilhão usam os grupos e quase 1 bilhão, o Whatsapp. Os números foram divulgados no início da noite desta segunda-feira (27) por Mark Zuckerberg, o CEO da mídia social, em um post na sua página do site.


 Zuckerberg, o 6º homem mais rico do planeta, com uma fortuna avaliada em US$ 47,5 bilhões, diz que mais de 19 milhões de pessoas, que antes não tinham acesso à internet, hoje estão conectadas por intermédio da Internet.org (o grupo do Facebook).



 Em sua mensagem, ele escreve ainda que em 2015 os internautas estiveram juntos em diversas situações no site, compartilhando momentos felizes e outros difíceis, que incluíram desde o Indian Super League (o campeonato de futebol indiano) até o lançamento do filme Star Wars

 “Milhares de pessoas deram apoio ao Nepal, após o terremoto que dizimou o país, à França nos ataques terroristas em Paris e ainda compartilharam a crise dos refugiados, enquanto que outras usaram o Facebook para conversar com seus amados”, afirmou.


  Ele termina o post agradecendo aos participantes da comunidade, que “ajudam a conectar o mundo”. Sua postagem teve quase 125 mil likes. Que prestígio!


   

GOOGLE VAI AJUDAR REFUGIADOS A SE MANTER CONECTADOS

  O Google vai ajudar os refugiados na Alemanha com a
doação de US$ 5,3 milhões, que serão usados para distribuir chromebooks a organizações sem fins lucrativos e que trabalham
com refugiados na Alemanha. O objetivo é fazer com que essas pessoas retornem aos estudos e reconstruam suas histórias.

 Batizado de Reconnect, o projeto será feito em parceria
com a associação NetHope, uma organização sem fins lucrativos, que distribuirá os
computadores para entidades que trabalham com os refugiados, disse Jacquelline
Fuller, diretora do Google.org (braço filantóprico
da empresa), em post no seu blog, na última segunda-feira (25).

 A gigante da Web já disponibilizou apoio humanitário aos
refugiados. Mas, diz Jacquelline Fuller, esse é um projeto a longo prazo
para que eles consigam se estabelecer em suas casas, iniciando uma nova vida.

“É um esforço para que se recuperem e se reconectem com a vida que tinham antes.”


  “Como
a viagem é perigosa, a primeira coisa que precisam é encontrar abrigo,
alimentação e ter acesso aos cuidados. Mas, logo devem aprender a língua.
Por isso, o projeto é um esforço para que se recuperem e se reconectem com a
vida que tinham antes”, escreveu em seu post na última segunda-feira (25).

 Serão distribuídos 25 mil computadores, número
insuficiente para todos os refugiados terem em suas casas. O objetivo do
Reconnect é que essas organizações recebam os laptops, para criar centros
comunitários de aprendizagem ou cyber cafés, onde as pessoas possam ficar
online, usando aplicativos de aprendizagem de línguas.



 Iniciativa mais que bem vinda e inspiradora do Google! 

PARIS VINTAGE: FOTOS REVELAM O DNA DA CAPITAL FRANCESA

   Paris sempre nos remete a alguma boa lembrança. Seja na gastronomia, na cultura, no modo de viver, nos enredos de reis e rainhas, em seus palácios, óperas, museus e cafés. Até o cineasta norte-americano Woody Allen se rendeu à art de vivre à la française, quando lançou o delicioso filme Meia-Noite em Paris. O requinte, o glamour, a elegância e o romance estão no DNA da capital francesa, como você vai ver nestas fotos vintage dos dois últimos séculos.


   

 O NASCIMENTO DE UM ÍCONE, 1888


  Quando a companhia Alexandre Gustave Eiffel´s venceu a concorrência para construir a icônica torre Eiffel, em 1867, não tinha ideia de que sua obra seria uma das mais famosas e fotografadas do mundo.


MUNDO DOS NEGÓCIOS, 1889

                                                                                                                                       PINTEREST

   No início do século 19, uma grande feira de negócios já movimentava a capital francesa e o arco da torre servia de entrada para a exposição.

CENÁRIO LÚDICO, anos 1950


                                                                                                   PINTEREST

Pouco trânsito, muita gente andando a pé (aliás, o que acontece até hoje) e crianças dividindo a rua com os velhos automóveis. Havia espaço para todos!


PAUSA PARA A FOTO OU EDITORIAL DE MODA?

                                                                                                                       PINTEREST

 Mulheres vestidas idênticas posam em Champs Elysèes, um prenúncio de que a cidade seria no futuro a passarela da moda.

PARIS É UMA FESTA, 1950

                                                                                           PINTEREST

 Dançar na rua? Sim, podia tudo nos anos dourados. Os homens só andavam de terno e as mulheres giravam com suas saias longas e rodadas, enquanto os amigos assistiam. Tudo muito natural!  


CHANSON D’AMOUR, ANOS 1950

                                                                                                                                                   PINTEREST

                                                                                PINTEREST

                                                                                        PINTEREST

O amor sempre esteve no ar nessa cidade que atrai o romance. E os casais namoravam à beira do rio Sena, ainda sem os barcos que hoje fazem passeios turísticos; nas escadarias e até mesmo na traseira de um carro. Valia tudo por um longo beijo… 


PURO GLAMOUR, CAFE DE LA PAIX, 1952

                                                                                                              PINTEREST

 Colar de pérolas, luvas combinando com a boina, casaco preto, olhos bem marcados e batom vermelho. Era assim que as parisienses saíam no final da tarde para tomar o tradicional café… Linda, não? 

CARNAVAL 2016: FESTEJANDO NO PRECIPÍCIO

  Os estrangeiros tentam entender o Brasil – é difícil! Nesta quinta-feira (28), a revista britânica The Economist, em sua edição semanal, disse no título que o país está “festejando o Carnaval no precipício”. É forte, não? Mas, a publicação está, por acaso, mentindo ou sendo tendenciosa? 


 Na legenda da foto (acima), a revista escreve que durante os feriados “os negócios param, os brasileiros aproveitam o verão, outros desfilam nas escolas de samba, há poucos carros nas ruas e muito mais corpos nas praias”. Os britânicos estão errados? 

 A Economist diz ainda que a festa “não vai proporcionar nenhuma pausa na crise do país, que sofre com o agravamento da situação política e econômica e ainda tem que lidar com o zika vírus”. Os britânicos estão errados?

  Não se trata de ser pessimista ou conservador. O Brasil tem tudo para crescer, mas está se afundando. Não é mais o país do futebol (ou alguém já conseguiu esquecer o vexame dos 7×1, da última Copa, no próprio quintal)? Também não deveria mais se orgulhar de ser o país do Carnaval.


  Não que eu tenha algo contra a festa, nem seja contra a alegria… e todas essas coisas boas da vida, entre elas, cantar e dançar. Adoro Carnaval. Porém, vivemos um momento complicado. Não dá para fingir que nada acontece… 


  Então, questiono: algum brasileiro, em sã consciência, tem motivos para curtir o feriadão de Carnaval – seja na praia ou na passarela do samba – como se tudo estivesse na mais perfeita ordem?  


 Não seria este o momento de enfrentar a crise, com atitudes concretas, e não apenas por meio de piadas, desabafos e ofensas nas redes sociais, onde as pessoas vivem um verdadeiro duelo virtual? 

  Por que investir milhões em escolas de samba, trios elétricos, fantasias ou camarotes glamourosos à beira-mar, se há gente morrendo na porta dos hospitais por falta de recursos e o desemprego bate números históricos?

 Diz a revista britânica que no ano passado 1,5 milhão de trabalhadores foram demitidos pelas empresas. Em 2016, a previsão é de que 1 milhão de pessoas também percam os seus empregos.  


A saúde e a educação estão caóticas, a bandidagem, desenfreada, nos mais diversos escalões. Perdeu-se o comando e a noção geral da nação. Não se consegue combater nem o mosquito da dengue. Agora o vírus Zika estão deixando o resto do mundo de cabelo em pé. Isso sem falar nas demais perdas, que não são poucas.

 Não está fácil para ninguém. Tanto que 48 prefeituras de 8 estados (a maioria no Sul de Minas e no interior de São Paulo) cancelaram as festas para investir o dinheiro (escasso) em áreas prioritárias – exemplo que deveria ser seguido pelos demais. Mas aí seria pedir muito, não? 


  Então, qual o espírito da festa se, desde o ano passado estamos “pulando feito pipoca” em um clima de quarta-feira de cinzas, que parece infinito? Se assistimos, e até participamos todos os dias, mesmo que indiretamente, de um baile de máscaras pelo avesso? Ou seja, cai uma por segundo, na velocidade da lava-jato.   


  Mas, relaxe! Afinal, já é quase Carnaval…

 

 Só que o nosso samba enredo mudou, galera. É hora de encarar a realidade – sem fantasias, purpurina e com um pouco mais consciência!

REALIDADE VIRTUAL CHEGA AOS DOMÍNIOS DA RAINHA ELIZABETH

  Quem
imaginava há alguns anos conhecer o
Palácio de Buckingham, em Londres, um dos
lugares mais famosos e visitados do mundo, com um toque no smartphone? Pois a residência da
rainha Elizabeth, da Inglaterra, é a primeira atração a entrar no Google
Expeditions,  plataforma que nos coloca virtualmente
dentro de alguns dos mais intrigantes lugares do planeta.


  Utilizando
as mais modernas ferramentas da tecnologia, os internautas já podem iniciar o
tour, subindo as escadarias do palácio real britânico, com escalas em alguns dos seus
fantásticos salões, incluindo o do trono onde a duquesa e o duque de Cambridge
(Kate Middleton e o príncipe Willian) tiraram as suas fotos de casamento. 

    É possível
ver ainda a galeria de quadros, criada pelo rei George 4º, da Royal Art
Collection. Segundo o jornal Daily Mail, o tour foi aprovado pela própria
rainha da Inglaterra. Adoro essas modernidades da rainha.       


   Por
enquanto, esse tour está disponível no
Google Cardboard, software lançado pelo
Google, no ano passado, que permite usar o smartphone em experiências de
realidade virtual, por meio de lentes especiais, imãs e outras ferramentas, já
à venda no mercado (
www.googlecardboard.com.br).
Mas o  vídeo
360-degree
YouTube video
 mostra um pouco
deste tour real.

 O Google Expeditions foi criado para que os
estudantes pudessem explorar o mundo com vivências na realidade virtual. Mais
de 500 mil alunos desde setembro de 2015 já “viajaram” para alguns dos
principais lugares do mundo, como a Grande Barreira de Corais, na Austrália, e
Machu Picchu, no Peru, informou o Google.



 Portanto, pegue o seu bule de chá, alguns biscoitos e vá passear no palácio!

CONCERTO DE JOÃO CARLOS MARTINS E PASSEIOS GRATUITOS VÃO AGITAR O CENTRO NO ANIVERSÁRIO DA CIDADE

  Faz
tempo que você não dá umas voltas pelo centro de São Paulo? Ou ainda está
hospedando em casa algum amigo estrangeiro? Então, aproveite o aniversário de 462 anos da cidade, na próxima
segunda-feira (25), para circular – em segurança e sem gastar – por lugares que
valem a pena ser vistos, ou revistos; conhecidos ou reconhecidos sob um novo
olhar.



 Como a cidade não dorme, nem mesmo no feriado, acorde cedo porque a programação no centro será bem bacana e tem trilha sonora de altíssima qualidade.


 

O maestro João Carlos Martins               Foto Fundação Bachiana/Divulgação

 Que tal começar com um concerto dentro da Catedral da Sé com a Bachiana Filarmônica Sesi-SP, regido pelo super maestro João Carlos Martins? Os concertos dele são mágicos. A música clássica vai tomar conta da catedral logo após a missa das 9h, realizada pelo cardeal arcebispo de S.Paulo, d.Odilo Pedro Scherer.
  

Logo na sequência, caminhadas. A
São Paulo Turismo (SPTuris) vai oferecer um roteiro guiado, a pé e gratuito,
aos lugares que contam um pouco a história da metrópole.

 Apesar do descaso com
alguns dos seus principais monumentos, edifícios e da deterioração sofrida ao
longo dos últimos anos, o Centrão – como é chamado por alguns paulistanos – tem
lá o seu charme e construções incríveis.


  O programa será de duas horas e vai passar
pelo Largo São Francisco, Sé, Igreja do Carmo, Solar da Marquesa, Pateo do
Colégio, Mosteiro São Bento, Edifício Martinelli, Vale do Anhangabaú, Praça
Ramos e o
Theatro Municipal, um dos símbolos da cultura da cidade.
 O ponto de partida (e chegada) será em frente
ao Edifício Matarazzo, sede atual da prefeitura, com saídas a cada 30 minutos,
em grupos de 25 pessoas (veja os horários no final deste post).

PASSEIO DE TRÓLEBUS


O passeio turístico de trólebus é gratuito e vai percorrer o centro   Foto SPTrans/Divulgação
 Outra
boa dica – e o que é melhor, também gratuita – será o passeio turístico de
trólebus, oferecido pela São Paulo Transportes (SPTrans), que vai sair do Pateo
do Colégio.

  O roteiro inclui o Mosteiro do São Bento,
Edifício Martinelli, Edifício Altino Arantes,
Viaduto do Chá, Theatro
Municipal, Praça da República, Edifício Itália, Biblioteca Mário de Andrade,
Largo São Francisco e a Catedral da Sé.
 

Gente a pé, de bike ou de carro: assim é o centro de São Paulo                           Foto José Cordeiro/SPTuris

Detalhe: guias de turismo vão
contar curiosidades da capital e ainda tem os Trovadores Urbanos, tocando MPB e
choro. Tudo de bom, não?

EDIFÍCIO MATARAZZO
Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo  Foto José Cordeiro/SPTuris
   A
prefeitura também vai abrir as portas para visitação do Edifício Matarazzo, inaugurado
no final da década de 1930 como sede das indústrias do empresário Francisco
Matarazzo Júnior.
 Você poderá percorrer o hall principal e o
Jardim Walter Galera, que foi projetado originalmente para receber desfiles de
moda das indústrias Matarazzo. E hoje alguns estilistas contemporâneos também o
resgataram para mostrar suas coleções nas temporadas de moda na cidade. Vale a
trip!
SERVIÇO

TOURS
GUIADOS A PÉ
– A primeira saída do período matutino acontece às 9h e a última,
às 11h30. Os passeios da tarde começam às 13h e a última partida será às 15h30.
Em frente ao Edifício Matarazzo, estará localizada uma Central de Informação
Turística Móvel, onde os interessados devem retirar as senhas a partir das
8h30, para os passeios matutinos, e das 12h30, para os vespertinos.

PASSEIO
DE TRÓLEBUS
– As saídas acontecerão a cada quatro minutos, do Pateo do Colégio,
 entre às 9h e 15h, e o percurso tem
duração prevista de 40 minutos.


EDIFÍCIO
MATARAZZO
– Os horários das visitas serão às 10h, 12h, 14h, 16h e 17h,
organizadas por meio de senhas, que deverão ser retiradas a partir das 9h30, na
Central de Informação Turística Móvel estacionada no local, até 16h30, ou até
que não haja mais senhas para distribuição.

MEGA COMPLEXO DE NEGÓCIOS VAI ‘VENDER’ CARROS TOP EM SÃO PAULO

Parcerias criativas são cada vez mais tendência
para atrair o consumidor – e isso está valendo para o mercado de luxo. Tanto
que a SUBARU e o World Trade Center, um dos principais centros de negócios da
América Latina, criaram um projeto de marketing inovador.

 Durante três
meses o WTC-SP, que ocupa uma área de 200 mil m² entre as avenidas Berrini e
Nações Unidas, região nobre da capital, será chamado de SUBARU Trade Center.
O lobby do Sheraton WTC ganhou um espaço exclusivo
da marca de veículos, onde um grupo de especialistas ficará à disposição dos
visitantes e hóspedes, divulgando os diversos modelos e com uma central hi-tech
de vendas.
 A ação
também inclui test-drive para potenciais clientes, com diferentes carros a cada
dia. E os participantes ainda ganham uma lavagem ecológica de seus veículos
atuais. O shopping D&D, voltado para decoração e
design, também entrou no projeto. Ali ficarão expostos os modelos atuais da marca, como Impreza Sedan, o
SUBARU XV e o Legacy, entre outros.
 

Flavio Padovan e ao fundo a central de vendas no lobby do Sheraton  Fotos Divulgação

 Flavio Padovan, diretor-geral da SUBARU no Brasil,
diz que a parceria se deve ao fato de o WTC ser reconhecido pela sua qualidade
de atendimento, modernidade e vanguardismo, com empreendimentos diversificados
em um único espaço, “o que é perfeito para a marca e seus clientes”.
 Para o CEO do WTC, Luciano Montenegro de Menezes, não
há nenhum outro espaço na América Latina – shopping, clube de negócios, hotel,
centro de convenções, escritórios e um público diário de 15 mil pessoas – “com
potencial para uma ação como esta.”
 É preciso se reinventar – especialmente em tempos de crise!

MERCADO DE LUXO ESTÁ FORTE NO PAÍS E SE REINVENTA, DIZ ESPECIALISTA

 Crise? Não no mercado de luxo. Ele está forte, o
consumidor não perdeu poder aquisitivo e tem disponibilidade para gastar. Há vagas
e muitas oportunidades. Mas, estamos nos referindo ao Brasil? Sim, é aqui mesmo
e quem diz isso é Claudio Diniz, palestrante e especialista no assunto, que
está lançando o livro O Mercado do Luxo no Brasil.

  
 Tive o prazer de conhecê-lo nesta
terça-feira (dia 19) durante concorrida palestra na Câmara de Comércio França-Brasil,
em São Paulo, onde ele conversou com a gente por mais de duas horas, traçando
um retrato detalhado sobre o mercado premium no Brasil e no mundo. Ele tem mais 13 anos de experiência no setor. Ele falou para uma plateia eclética, com formadores de opinião, empresários, jornalistas e arquitetos.
  
Marcelo Moreyra, Carelli, UlyssesLove e o modelo e ator Pedro Pinotti        Foto Verônica Partinski



Segundo Diniz, o mercado de luxo se estabelece a longo prazo e no Brasil terá uma expansão significativa nos próximos 15 anos. No Nordeste, esse crescimento já é de 35%. E diz mais: “33 milionários surgem por dia no país”, de acordo com dados do Credit Suisse.


 “Onde eles estão? O que querem comprar? Se não conhecem minha marca, tenho que mostrar.”

Simone Galib e Claudio Diniz, que autografou o livro                    Foto Verônica Partinski



 O especialista tem uma linha mestra de raciocínio:
antes de pensar em crise, crie; pense em se reinventar, porque o mundo mudou
muito nos últimos 10 anos e o mercado de luxo precisou acompanhar esse fluxo.
Ele citou como exemplo a marca Louis Vuitton, que está se repaginando e busca
novos conceitos de comunicação com o consumidor.

 “Exibir o logo
hoje é cafona, porque ele identifica o meu status social. E a marca de luxo tem
que ser um presente para minha alma, é muito mais profundo”. A ostentação
(aliás, um comportamento bem típico dos brasileiros) não é mais tendência, diz
ele, acrescentando que as pessoas buscam experiências, como viagens
existenciais, e se questionam mais. O novo consumidor quer sorriso, quer ser bem tratado e chamado pelo nome.
 “Nós avançamos
tanto, mas hoje temos uma sociedade de decepção. Quanto mais eu
olho para o futuro, mais quero voltar para a casa da minha avó”, diz.
 Para ele, as
pessoas não estão felizes e precisam de âncoras, como amigos e família. Elas não
querem comprar tanto porque não precisam; querem fazer compras na Dolce&Gabanna
e na rua 25 de Março também.
SEM OSTENTAÇÃO

 Segundo o
especialista, outros fatores influenciaram essa mudança nos valores do
consumidor: a crise econômica mundial de 2008 e a nova postura da Igreja, com a escolha do Papa Francisco, que derrubou a ostentação no
Vaticano.

 Esse comportamento também foi reforçado por pessoas influentes, como membros da realeza. Kate Middleton, por exemplo, continuou comprando roupas em lojas de departamento, mesmo depois do casamento com o príncipe William, da Inglaterra. E ela faz sucesso nos salões usando um colar da Zara que custou 30 euros.


A rainha Elizabeth, que vai completar 90 anos, também está se reinventando. Ela tem páginas nas mídias sociais e até conversou com o neto, o príncipe Harry, pelo skype recentemente. Aliás, toda a família real britânica usa muito as ferramentas dessas mídias, postando diariamente fotos.


 A rainha Rania, da Jordânia, aparece ao lado do marido, o rei Abdullah, fazendo um churrasco, como um simples casal em uma tarde de domingo.

  “O glamour e a elegância não estão na marca, mas sim em quem a usa”, afirma Claudio Diniz. Não adianta só dinheiro. Precisa ter educação, cultura e networking, completa.


  No final da palestra, ele revelou os seus próprios conceitos sobre esse mercado:

 “Luxo é ser feliz, é ter tempo, fé, gratidão. Luxo é ser honesto, fazer o bem e atrair pessoas do bem.”