BRASIL VAI EXPORTAR ÁGUA PREMIUM FEITA COM AR DA AMAZÔNIA!

       Em dezembro, será lançado um produto inédito, sustentável e totalmente feito no Brasil para abastecer o mercado premium mundial: água produzida com o ar da Amazônia, considerado um dos mais puros do mundo.


      A iniciativa é da Ô Amazon Air Water, empresa brasileira que vai comercializar a primeira água condensada para consumo do planeta.


    A bebida, que passa por processos de condensação e filtragem, é produzida em uma fábrica na cidade de Barcelos, às margens do rio Negro, no coração da floresta. 


      A ideia surgiu surgiu em 2009 por iniciativa de quatro empreendedores brasileiros que começaram a pesquisar a tecnologia AWG (Atmosferic Water Generator).


     Ela retira água da umidade do ar, passando por vários processos até se tornar própria ao consumo. Eles investiram R$ 30 milhões no projeto. O local era uma antiga fábrica de palmito desativada.  


       Depois de lançada no Brasil, será exportada para Le Havre, na França, que a distribuirá para vários mercados do mundo por meio do e-commerce. A Europa é estratégica porque tem uma cultura amadurecida em relação a águas premium. 


    Vai ser envasada pela Owens Illinois, líder mundial na fabricação de embalagens de vidro, e as embalagens serão recicláveis. Além disso, as tampas vêm com sementes para serem plantadas. O foco é vender a água nos hotéis e restaurantes de luxo e free-shops. 

  PROJETO SUSTENTÁVEL


     “Surgiram muitos desafios quando começamos empreender em um projeto tão inovador no interior da Amazônia. Nossa missão é manter sempre o cuidado com as comunidades locais e o meio ambiente”, diz Cal Junior, presidente da empresa.


       Além de ser um projeto sustentável, ou seja, de impacto zero no meio ambiente, a ideia é ajudar a vida dos nativos, transformando, no futuro, a fábrica em um polo cultural, com um museu da história do município, esporte, música, artes e sustentabilidade para as crianças, entre outras atividades.


       A água será vendida a 6,70 euros no mercado internacional. Não estará imediatamente disponível no Brasil, mas o brasileiro pode comprá-la no e-commerce por R$ 67. Luxo!


       







ASTRO DE GAMES OF THRONES VAI À AMAZÔNIA E DESCOBRE AS CAUSAS DO FOGO!

          Uma das estrelas de Game of Thrones, Nikolaj-Coster-Waldau fez uma viagem a um reino diferente: ele passou um tempo na selva amazônica do Peru para conhecer a causa raiz e aos impactos dos incêndios na floresta. Ele toca em assuntos importantes, fugindo do discurso alarmista e da politização.


       O ator é embaixador da boa vontade do PNUD, uma agência da ONU, que apoia o governo, o setor privado, as comunidades e suas iniciativas de redução do desmatamento no lado peruano da Amazônia.


       Ao mergulhar na selva, descobriu que o desmatamento na Amazônia peruana, ao qual os incêndios são atribuídos, está vinculado às desigualdades econômicas e sociais das comunidades que ali vivem.


       “O que descobri em minha viagem ao Peru é que os incêndios da Amazônia e o desmatamento são de uma complexidade incrível, cujo cerne é a desigualdade social”, diz.

       Coster-Waldau conheceu de perto a miséria e a luta pela sobrevivência. “Visitei comunidades indígenas e pude compreender o dilema que enfrentam: eles são agricultores. Precisam cultivar, não para obter grandes lucros, mas apenas para alimentar suas famílias.”


       O ator diz ainda também que “essas comunidades vivem em extrema pobreza e enfrentam uma escolha impossível: são os guardiões da Amazônia e, por outro lado, não têm muitas opções a não ser desmatar partes dela para cultivo e sobrevivência”.


       As comunidades indígenas e locais desempenham papel muito importante na proteção da floresta tropical amazônica, que cobre mais de 60% do território do Peru, armazenando cerca de 20% da água doce do planeta. 
     
      Mas, vivem em vilarejos que têm níveis elevados de pobreza, sendo carentes de recursos e infraestrutura básicos. 

       “Se não tratarmos da desigualdade em escala global, não será possível tratar das mudanças climáticas. É complexo, mas há esperanças. Temos os recursos, temos a tecnologia. Apenas precisamos agir, nos unir como indivíduos, como comunidades e como nações. Se fizermos isso, podemos resolver o problema.”

   
            Seria ótimo que ele viesse agora à Amazônia brasileira, cujo solo é riquíssimo, mas muitas comunidades também vivem em extrema miséria e ainda são subjugadas por interesses econômicos estrangeiros! 

HELLO MUNDO: A CRISE INTERNACIONAL DA AMAZÔNIA É DE COBIÇA!

 

       Não posso deixar de comentar aqui que a Amazônia vai muito bem, obrigada. Só que para o restante do mundo ela está ardendo em chamas, à beira da destruição total e a histeria midiática é tão gigante quanto à floresta.


     O fato é que o Brasil vive o ápice da maior fake news global dos últimos tempos. Não me lembro de ter visto nada parecido. Extrapola a polarização política. Entra no campo da maldade, da vingança e do desejo de prejudicar, não apenas o atual governo, mas a própria nação. 


     O presidente francês, Emmanuel Macron, que mal conseguiu conter os incêndios de Paris, postou nesta quinta-feira, dia 22, em seu Twitter, que “a nossa casa está queimando” (como assim, nossa?) e declarou “crise internacional” na Amazônia, convocando os países do G7 a discutirem o assunto no sábado (24).


 

       Como se não bastasse a arrogância do “nossa casa” e de ter se intrometido em um assunto que não lhe diz respeito, Macron ainda usou uma foto antiga de queimada na floresta para ilustrar o post.


     Aliás, a foto já vinha sendo compartilhada por celebridades, como Leonardo DiCaprio e Gisele Bundchen, entre outras, em suas redes sociais. Ela foi feita por um fotógrafo da revista National Geographic, que morreu em 2003.  
     
        O craque português Cristiano Ronaldo foi outro que embarcou na fake news e publicou um Twitter defendendo a Amazônia com  foto de uma queimada antiga em uma reserva ecológica no Rio Grande do Sul.



    A história envolveu até a NASA, que publicou foto da floresta mostrando que não havia nenhuma situação fora de controle. Ao contrário. “A partir de 16 de agosto de 2019, as observações por satélite indicaram que a atividade total de incêndios na bacia amazônica foi ligeiramente inferior à média se comparada com os últimos 15 anos”

    Aí a brigada verde-amarela entrou em ação. General Heleno, o vice-presidente general Mourão e o próprio Bolsonaro fizeram duros desmentidos. E as redes sociais estão em total alvoroço!


      O pano de fundo desta “crise internacional” divulgada por Macron foi a decisão de Bolsonaro de cortar o Fundo Amazônico, criado pelo governo Lula em 2010, que recebia recursos milionários para abastecer as ONGs (dizem que são 100 mil). Segundo o governo, elas ficavam com 40% desse dinheiro.


      Insatisfeitas, passam informações manipuladas para a imprensa internacional que as repercute de forma negativa. É um grande complô contra uma área de floresta que tem 5 milhões de km², o tamanho da Europa Ocidental.


       Não sei como vai acabar essa história, mas os que têm o mínimo de consciência ambiental e respeito pela pátria precisam defender a Amazônia das fake news e dos seus reais predadores. Tem gente demais interessada em nossas riquezas e a crise internacional é de cobiça!